Mais duas rodovias da Zona da Mata estão passando por recuperação funcional do pavimento asfáltico. Desta vez, as melhorias são executadas na MGC-120, trecho entre Ponte Nova e Dom Silvério, e na AMG-1760, no segmento entre o entroncamento da MGC-120 e o município de Sem Peixe.
No total, 49,8 quilômetros serão revitalizados a um custo de R$ 19 milhões, conforme previsto no pacote de obras do Provias, o maior conjunto de ações na área rodoviária da última década do Governo de Minas.
As equipes contratadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) já executaram mais de 70% das intervenções previstas. A próxima etapa é a realização da sinalização horizontal e vertical das vias. As obras devem ser concluídas até o próximo mês de abril.
Iniciadas em maio de 2023, o prazo contratual para realização de todas as intervenções na pista é de 12 meses, prevendo, inclusive, as interrupções necessárias em função do período de chuvas que impede a execução de alguns serviços.
As obras nas duas rodovias vão favorecer a economia dos municípios, voltada para a produção agropecuária, além de ser alternativa de acesso à BR-262, na altura do município de João Monlevade.
Para o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares, os investimentos na malha rodoviária mineira visam reduzir as diferenças regionais, incrementar o desenvolvimento econômico, promover a segurança e a qualidade de vida da população.
“Investir em infraestrutura aquece a economia e ajuda o setor produtivo. O Estado recuperou a capacidade de investir e, à medida que fortalece a estrutura de logística, atrai mais investimentos e torna nossos produtos mais competitivos”, avalia.
As obras do Provias vêm se multiplicando em todas as regiões mineiras. E o pacote de investimentos não para de crescer. Em abril de 2022, quando o programa foi lançado, eram 99 obras e um investimento cerca de R$ 2 bilhões. Hoje, são 124 obras e mais de R$ 2,5 bi destinados à recuperação e pavimentação de rodovias, além da construção de pontes.
O Provias tem potencial de adicionar ao PIB mineiro o montante de R$ 1,3 bilhão e aumentar a arrecadação com impostos indiretos em cerca de R$ 225 milhões.