Nota de esclarecimento

O arquiteto e professor Roberto Andrés, na sua coluna de quinta-feira, 7 de julho, no jornal O Tempo, faz afirmações que o secretário Murilo Valadares faz a obrigação de refutar. Ressaltamos, porém, que Andrés, militante que é da defesa de uma cidade inclusiva e mais humana, merece todo o respeito.


O senhor Andrés, suponho, sabe que nunca o engenheiro Murilo Valadares fugiu ao debate com as comunidades moradoras de áreas de abrangência de obras públicas. Na sua vida pública sempre fez parte de seu gabinete equipes de mobilizadores sociais. Na Avenida Pedro I não foi diferente.


Ainda que firme em suas opiniões e convicções, Valadares jamais afirmou “que a poluição do ar se reduziria, e que as obras não causariam impactos nos edifícios ou que os viadutos não seriam vistos das janelas”. Mentir para a população nunca fez parte de seu caráter.


O senhor Andrés pode não saber, mas o secretário discutiu à exaustão a possibilidade de se construir ali uma trincheira, não um viaduto. Mais: que o viaduto não foi incluído na primeira fase da obra quando ele ainda estava à frente da Secretaria de Obras da Prefeitura de Belo Horizonte. E só o foi mais tarde, quando não era mais secretário.


Por fim destaco que o secretário tem todo o respeito pela liberdade de opinião. Lutou por isso no período da ditadura, inclusive. Contudo, ver um arquiteto e professor pintar com tintas de fantasia algo que não faz parte do seu pensamento merece o desmentido, o que fazemos agora.


Em tempo: ser secretário de obras do estado não é maior nem menor que ser secretário de obras de Belo Horizonte ou outra cidade. Chamar isso de promoção merece reparação. Quem é tão cioso com as intervenções urbanas bem que poderia se preocupar também com as palavras, não é mesmo?

Ronaldo Pereira
Assessor de Comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas

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